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lundi, septembre 18, 2023

73,4 milhões de euros captados por entidades nacionais para financiar 124 projetos

Fonte: Forbes

Nos diferentes concursos do programa Horizonte Europa, um total de 152 entidades em Portugal captaram 73,4 milhões de euros para financiar 124 projetos de investigação e desenvolvimento.

Os últimos resultados de concursos do Horizonte Europa revelam que 152 entidades em Portugal captaram 73,4 milhões de euros para financiar 124 projetos de I&D nas áreas de Cultura, Criatividade e Sociedade Inclusiva; Segurança Civil para a Sociedade; Digital, Indústria e Espaço e Alimentação, Bioeconomia, Recursos Naturais, Agricultura e Ambiente, revela a Agência Nacional de Inovação (ANI).

As entidades portuguesas apresentaram 756 propostas, das quais 124 foram aprovadas, o que dá uma taxa média de sucesso de 17,6% nestes temas, superior à média europeia de 14,8%.

Das 124 propostas aprovadas, 18 têm coordenação nacional.

Este financiamento europeu será para desenvolver projetos de investigação e desenvolvimento em diferentes áreas, desde sistemas inteligentes para promoção da literacia, comunidades inclusivas, segurança civil e cibersegurança, tecnologias quânticas e sistemas 6G.

“Estes resultados confirmam a boa performance portuguesa no Horizonte Europa. Das 152 entidades que angariaram financiamento, 12 receberam pela primeira vez financiamento em programas de apoio europeus, o que significa que estamos a conseguir diversificar a nossa participação e a aumentar a nossa competitividade nestes programas”, sublinha Joana Mendonça, Presidente da Agência Nacional de Inovação.

A ANI destaca alguns exemplos de projetos aprovados nas diferentes áreas contempladas pelo programa:
Cultura, Criatividade e Sociedade Inclusiva (Cluster 2)

O projeto iRead4Skills, coordenado pela Universidade Nova de Lisboa, conta com mais três participantes portugueses e arrecadou para Portugal um total de 1,3 M€. Visa apoiar a formação de adultos com baixa literacia, através de um sistema inovador de leitura inteligente. Outro projeto em realce é o CRESCINE, coordenado pela COFAC da Universidade Lusófona, com a participação do Cinetoscópio, Lda., que se estreia no Programa-Quadro, e que pretende aumentar a competitividade da indústria do cinema e melhorar a circulação de conteúdos audiovisuais oriundos de pequenos mercados internacionais, captando 0,76 M€ para os participantes portugueses.

Segurança Civil para a Sociedade (Cluster 3)

Nos projetos financiados participam diversas entidades nacionais que se destacam, entre as quais a Polícia Judiciária, que participará em projetos de combate ao crime grave e terrorismo (como por exemplo o TENSOR), a Polícia de Segurança Pública, que participará em projetos de combate ao crime (IMPROVE e Ceasefire), o Hospital de Espírito Santo de Évora, que irá participar num projeto na área da cibersegurança (AI4CYBER), e o Ministério da Defesa Nacional, num projeto focado na segurança e gestão de fronteiras marítimas (I-SEAMORE).

Digital, Indústria e Espaço (Cluster 4)

O projeto QIA (Quantum Internet Alliance) visa financiar, com 24 M€, a primeira fase de implementação de uma aliança para a internet quântica. Conta com a participação da Associação Portuguese Quantum Institute.

O projeto Hexa-X-II, com a participação da Ubiwhere, angariou um financiamento na ordem dos 24 M€. Este é um dos projeto-bandeira da Comissão Europeia para a investigação em sistemas e plataformas 6G e visa transformar a próxima geração de comunicações móveis.

Alimentação, Bioeconomia, Recursos Naturais, Agricultura e Ambiente (Cluster 6)

O projeto TRANS-Lighthouses é coordenado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) e conta com quatro parceiros portugueses: a Universidade dos Açores, os municípios de Estarreja e Barcelos e a cooperativa de Incubação de Iniciativas de Economia Solidária. Obteve a classificação máxima em todos os critérios de avaliação e tem como objetivo implementar e testar soluções transformadoras inspiradas na natureza e focadas em comunidades inclusivas.

Disclaimer: Le point de vue et les opinions exprimés proviennent des auteurs uniquement et ne reflètent pas nécessairement ceux de l’Union européenne ou de l’Agence exécutive européenne de la recherche. Ni l’Union européenne ni l’autorité d’octroi ne peuvent en être tenues responsables.

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